Olivicultura: saiba mais sobre os azeites brasileiros

A olivicultura é uma atividade agrícola que tem como finalidade o cultivo de oliveiras. Conheça mais sobre o assunto e o mercado nacional de azeites.

Os maiores produtores de azeites do mundo são a Espanha, Tunísia e Itália. No Brasil, a olivicultura está em expansão, principalmente no estado do Rio Grande do Sul, onde há um clima equivalente ao Mediterrâneo.

As pesquisas sobre o cultivo de azeitonas em território nacional começaram em 1940, mas foi apenas nos anos 2000 que as primeiras plantações surgiram, após anos de experiências e estudos. 

Ao longo do tempo, esse setor da agropecuária foi se desenvolvendo positivamente e, hoje, o País produz azeite de oliva extravirgem de ótima qualidade. A prova disso são os inúmeros prêmios que os produtos recebem em competições internacionais, como é o caso dos azeites Lagar H. 

Atualmente, o cultivo de azeites no País contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva e ajuda a expandir o conhecimento de um dos alimentos mais valorizados ao redor do mundo. 

Saiba mais sobre a olivicultura e o mercado nacional de azeites neste artigo. Confira!

Olivicultura no Brasil

De acordo com o International Olive Council (OIC), o Brasil é o segundo maior importador de azeites de oliva no mundo, produzindo apenas cerca de 0,6% de todo seu consumo. Ou seja, praticamente 99% dos azeites  que encontramos nas prateleiras dos supermercados são importados.

Mas uma região brasileira tem se destacado na produção de azeites de qualidade: o Rio Grande do Sul. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), cerca de 75% da produção nacional acontece no estado sulista, com quase seis mil hectares destinados ao cultivo das azeitonas.

Em 2022, foram produzidos 448,5 mil litros de azeite de oliva extravirgem, apontando para um crescimento de 112% em comparação com 2021. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento do RS (SEAPDR/RS) em conjunto com a EMATER/RS e apoio da Ibraoliva. 

O bom desenvolvimento da olivicultura no Rio Grande do Sul é resultante do incentivo e apoio que o estado promove aos produtores, através do Programa Estadual de Desenvolvimento da Olivicultura (Pró-Oliva), empresários, produtores pioneiros e apaixonados que investem no desenvolvimento da olivicultura.

Para ter uma produção de qualidade, os solos das plantações precisam passar por um rigoroso processo de correção para que fiquem iguais (ou parecidos) com o solo encontrado no Mediterrâneo. 

Segundo Glenda Haas, os ajustes realizados no solo e o clima do país podem mudar os resultados do cultivo anualmente. 

“É caro produzir azeite no Brasil pelas questões climáticas, pelos aprendizados, ainda é um produto muito novo. Temos que corrigir o solo e o clima pode influenciar num aumento ou numa baixa de produtividade de um ano para o outro”, explica em matéria para a CNN.

Segundo dados do Pró – Oliva, as principais variedades de azeitonas cultivadas no estado gaúcho são Arbequina, Koroneiki e Frantoio. 

Inclusive, é possível adquirir os azeites extravirgens destes frutos no Lagar H, conheça os produtos. 

Se hoje a olivicultura possui apoio, nem sempre foi assim. Para chegar a esses resultados, o cultivo de azeitonas sofreu altos e baixos ao longo dos anos.  

Surgimento e desenvolvimento da olivicultura no País

No século 16, as primeiras oliveiras foram introduzidas no Brasil com a finalidade de produzir azeite de oliva lampante e utilizá-lo como combustível para a iluminação de lamparinas.

De acordo com alguns estudiosos, a coroa portuguesa percebeu que o azeite de oliva cultivado no país poderia concorrer com o produzido em suas terras, ordenando assim, a proibição da plantação em solo brasileiro. 

Apesar disso, algumas árvores já tinham sido plantadas e sobreviveram às queimações ordenadas pela coroa, sendo preservadas no entorno de igrejas. 

Essa ação ajudou a manter o cultivo das oliveiras no Brasil, mas atrasou o desenvolvimento da olivicultura em vários séculos. Apenas em 1950 que os estudos voltaram-se para a produção de azeites, mas o sucesso veio somente por volta de 2008, quando o primeiro azeite foi produzido em terras nacionais, mesmo que de modo experimental. 

Mercado nacional de azeites

O mercado nacional de azeites está em expansão. Por conta dos nutrientes e benefícios para a saúde, os consumidores têm buscado cada vez mais nos supermercados o produto extravirgem.

É inegável que ainda há a procura de azeites de oliva importados, mas os produtos cultivados em áreas localizadas no Rio Grande do Sul, Serra da Mantiqueira, São Paulo e Rio de Janeiro vem conquistando espaço na mesa do brasileiro. 

Um dos motivos é que o azeite nacional é mais fresco. Ao contrário de produtos importados, o azeite de oliva produzido no País chega até o consumidor no mesmo ano em que acontece a colheita, sem precisar passar por traslado aéreo ou marítimo. 

Quanto mais fresco o azeite for, mais saudável é, tendo seus níveis de polifenóis mais elevados e garantindo a boa alimentação. Por isso, é necessário que o produto seja comercializado de forma rápida.

O futuro da olivicultura nacional

A olivicultura nacional está caminhando para ser um dos setores mais rentáveis para o País. Segundo a Ibraoliva, até 2025 deverão ser cultivados cerca de 20 mil hectares em solos brasileiros. 

O Rio Grande do Sul é a região que mais possui potencial de expansão, podendo ampliar os hectares para o cultivo de novas oliveiras. 

Mas, é importante se atentar ao retorno dos olivais, visto que as primeiras colheitas só acontecem de três a cinco anos após o plantio. 

Dessa forma, para investir na olivicultura nacional é necessário que haja paciência, cuidado e muito conhecimento acerca da área para produzir azeites extravirgens de qualidade. 

O Lagar H atua na olivicultura trabalhando com normas sustentáveis e produzindo azeites de oliva deliciosos e confiáveis. Conheça mais sobre a empresa.